19 dezembro, 2007

Anjo

Acredito muito em pessoas que surgem como anjos em nossas vidas, ou melhor, anjos que surgem como pessoas em nossas vidas, entendeu? Minha vida andava muito monótona e admito que eu estava passando por um momento meio difícil..Era uma tarde de outubro, sexta - feira, não lembro bem o dia exato, final do mês, e eu fui ao shopping com minha mãe, ela precisava pagar umas contas e eu, precisava distrair um pouco minha cabeça! Ela entrou numa loja e foi na fila do pagamento.. meu humor não estava dos melhores e resolvi dar uma volta, sozinha. Passei por vitrines, pessoas, mas nada parecia me animar.. foi então que cheguei perto da livraria mais famosa de lá. Como sempre, não resisti e entrei, comecei a folhear todos os livros que me chamavam a atenção á procura de algum que me interessasse, já que seria um bom momento da minha vida pra eu ler um bom livro. Distraída na procura no livro ideal, eu ouvia uma vozinha bem fina ao fundo.. perguntando alguma coisa, só então me toquei que era comigo:- Esse livro é muito lindo, eu me emocionei ao ler. - disse uma senhorinha, de uns 80 anos.Eu estava com o livro "Nunca Desista dos Seus Sonhos" em mãos, e então me virei até ela e respondi:- Oi, me desculpa.. não tinha notado sua presença por aqui.. a senhora gostou mesmo? - foi aí que notei que ela estava com outro na mão, chamado "A Ditadura da Beleza e a Revolução das Mulheres".- Ah, jovens... tudo bem minha querida, todos vocês sempre andam com a cabeça na lua mesmo. - a senhorinha respondeu, dando uma risadinha. Logo, prossseguiu:- Esse livro é ótimo sim, você vai levar?- Não sei, estou procurando um bom livro.. ainda não encontrei um ideal pra mim.- O livro é pra você ler? Ou pra algum presente?- Não, não.. pra mim mesma!- ÓTIMO! - exclamou e afirmou ela, e me entregando o livro que ELA tinha em mãos, me disse: - Leva esse! Tenho certeza que é do que você está precisando...Naquele momento, senti algo dentro de mim que nunca havia sentido antes. Como é que pode? Uma senhora que eu nunca tinha visto na vida, me entregando e me recomendando exatamente um livro cujo assunto era o qual eu mais precisava ler? Sem dizer nada, comecei a ler a contra capa do livro.. e aí eu tive a certeza que era o TAL livro recomendado pela minha psicóloga! Num momento de curiosidade, perguntei:- Qual o seu nome? Até agora não nos apresentamos...- Maria, D. Maria... mas me diga, não é exatamente o que você estava procurando?- Mas.. como é que, digo, como a senhora sabee...- Não precisa falar nada minha filha, eu vi pela sua expressão, pela sua cara de pálida e triste. Algo dentro de mim me dizia que eu devia te recomendar esse livro! Augusto Cury caprichou ao escrever, vai ver foi feita exclusivamente pra você!Não tinha palavras, eu estava pasma com aquela situação, apenas agradeci:- Obrigada, vou levar esse mesmo!A senhora, num ato de carinho, me disse então:- Você é linda sabia? Seus olhos são perfeitos.. parece com os da minha filha, que morreu á alguns anos. Não se preocupe muito com a sua aprência não, você está ótima assim, tá bem? Olhe.. eu também tenho barriguinha, e te digo uma coisa: é assim que os homens gostam viu? Aquelas modelos magras e sem graças das passarelas só servem pra desfile e mais nada!A cada segundo que se passava eu ficava mais impressionada com D. Maria, e quando percebi já havia se passado 1 hora que estávamos conversando... ela me contou sobre a vida dela, a infância, a adolescencia, e inclusive, da filha que ela havia perdido, que como ela já tinha me dito.. se parecia comigo! Foi aí que meu celular tocou e era minha mãe me procurando.. disse para D. Maria que ia pagar o livro e que já voltava pra me despedir dela. Fui, paguei e voltei, e disse:- Preciso ir, minha mãe está me chamando, foi ótimo conversar com a senhora, obrigada pela dica do livro viu?Ao olhar pra ela, vi uma lagrima caindo dos seus olhos e aí ela me pediu:- Me dá um abraço?Sem saber o que fazer.. dei um abraço bem apertado na Dona Maria.. e fui embora!Olhando para trás, vi que ela continuava me olhando.. e seus olhos vermelhos, cheios de lágrimas. Quando percebi, os meus também estavam...

04 dezembro, 2007

Dele, para mim


"Ela entra no meu carro e ja sorrindo, anunciando que eu já estou vencido. Ela troca minha radio favorita, pra ouvir tudo aquilo que me irrita, onde vamos? Eu também não sei, eu e ela fugitivos de nós dois, fuzilados pelo mundo preocupado, desprendemos aos sonhos do passado. (..) se eu ligar e dizer o que ela espera .. ninguém escolhe o que quer sentir! A distancia é nosso maior rival, ela se vinga até do que não fiz .. que só se apaga quando ela está aqui! (..) nós competimos pra ver quem não desisti, admitir que não deu provas de amor! ela não liga pra nada nem ninguem, e eu me importo demais com todo mundo (..) era só eu e ela, ela e eu, meu Deus alguém me diz aonde foi que a gente se perdeu? Eu, não vejo mais comedia sem você, eu queria achar uma saída pra te ver, eu tenho saudades das minhas brigas com você, eu fui procurar um bom motivo pra viver. Eu e ela um eterno amor e odio, acostumados sem limites pra se ver, o que temos em comum ninguém entende!"

03 dezembro, 2007


Preto no branco, deixa eu me nortear, não dá mais pra esperar. Tocaia, gandaia, saia de banda, emboscada, você acertou meu coração. Quero degustar o teu sabor, a tua pele, tua cor. Desculpe pelo atraso. Desculpa esses fatos. Desculpe o que eu disse. Desculpe o que eu não disse. Lugar não tem igual, fundo de quintal, bananal. Pro dia começar é só pensar em você. Desculpe, foi engano, desculpe pelo cano. Desculpe o que eu disse. Desculpe o que eu não disse. Amor de verdade bate saudade, sente vontade no almoço, no jantar, na messa de uma bar. é só pensar em você pro meu olho brilhar, um sorriso no ar.

(Bete Marques)

02 dezembro, 2007

ela x ele


"E ela corria atrás de seus sonhos, e ele esperava cair do céu. Ela tinha tudo o que sempre quis, mas ele não, era vida sofrida que ela desconhecia. Nunca poderia imaginar o rumo que a vida dela ia tomar. Aquelas duas almas, iriam se fundir. Foram noites mal dormidas e pensamentos dedicados a ele. E era recíproco, o amor foi o alimentos daquele casal, sorriam a toa e conversavam por horas, se abraçavam e sentiam que aquilo seria pra sempre. Mas não foi. A vida separou aquelas almas. As diferenças gritaram. E depois de muito tempo, após ter curtido as noites ela voltou pros braços de seu amor. Viveu com eles poucos dias, mas os mais felizes que poderia viver. Hoje.. ele não aparece mais, ele fugiu daquele sonho. E ela, ficou sem saber o que fazer ou que rumo tomar. Talvez ela esqueça disso um dia, talvez ela se lembre apenas dos bons momentos, talvez.. ahh, esses talvez.."



recebi esse texto de uma amiga, não pude deixar de postar (com adaptações).

01 dezembro, 2007

Mãe

Ás vezes, quando eu paro pra pensar, chego a conclusão que sem você eu seria portadora de alguma deficiência física. São nos seus ombros que eu choro, são nos seus olhos que eu me vejo, é no seu colo que eu me aconchego, é com sua força que eu sigo em frente.



Também é no seu jeito que eu me inspiro, a sua personalidade que eu tento imitar. É no seu abraço que encontro conforto, são nas suas palavras que enxergo a realidade de uma melhor forma, são os seus passos que eu sigo pra sempre achar e ir em busca do melhor caminho.



São suas mãos que me dão o melhor carinho e são elas também que me guiam quando estou perdida. É do teu amor que tiro o meu amor e que passo adiante.. É do teu coração que o meu busca forças pra bater. Carrego seu coração comigo e você carrega o meu com você!



São seus pés que deixam marcas no chão para que eu possa ir atrás, suas pernas que me fazem caminhar e nunca desistir. É com sua garra que eu luto por meus objetivos, são com seus sonhos que eu tenho os meus e é com seu desejo de realizá-los que eu busco realizar os meus também.



Sem você o mundo seria escuro, a vida não faria sentido, os doces seriam amargos, e os dias todos frios e nublados. Meu espelho, minha vida, minha razão, minha rainha. MINHA MÃE!

30 novembro, 2007

Saudade


Saudade a gente sente quase todo dia, cada dia de uma maneira ou de algo diferente. Sinto saudade do meu tempo de criança, onde eu ficava o dia todo brincando, comendo mil porcarias (não que eu não coma hoje, mas naquele tempo eu realmente não pensava em calorias e isso não era um problema grande), e tinha certeza que a minha boneca que dava cambalhotas - a Tati - tinha vida. Sinto saudade dos domingos em que eu dormia na minha avó, com todos os primos, fazíamos cabanas e ficávamos acordados até tarde, escondidos da vóvó. Sinto saudade dos domingos sagrados que existiam entre meu pai e eu... acordávamos sempre as oito, tomávamos aquele café gostoso que mamãe tinha preparado, pegávamos nossas pipas (a minha era rosa e a dele era do Corinthians, time do coração) e iámos empinar no parque aqui da cidade, davámos comida aos patos e saindo de lá nos saboreavámos com um delicioso calda de cana! Sinto saudade da minha Barbie sereia, do meu velotrol, de cada vez que caia um dentinho de leite, do Tio Zé Mario (admito que esse é por causa do pirulito que ele dava a cada consulta). Sinto saudade da época de adolescência, a primeira menstruação, o primeiro beijo, e o primeiro garoto por quem eu jurava amor eterno (com onze ou doze anos a gente tem certeza de que iremos casar com tal menino - se é que isso muda quando passamos dessa idade). Sinto falta daquela minha amiga, que passava o dia comigo, que compartilhava qualquer tipo de loucura comigo - uma dieta, uma chapinha muito bem feita, unhas postiças -, que sabia todos os passos que eu dava e que jamais se desgrudava de mim... e que agora mora longe, cresceu, está tomando seu rumo e está se tornando adulta (suas marcas continuarão vistas em mim pro resto da minha vida e eu tenho certeza que as minhas nela).

Sinto saudade de você. Saudade da nossa amizade, das nossas conversas, de tudo que a gente compartilhava... de ter você por perto sempre que eu estava triste e por vibrar junto com você quando uma nova canção da banda dava certo ou quando surgia um novo show. Saudade de todas as vezes que você me fazia rir, do seu ciuminho negado, das ligações de madrugada que duravam horas e horas, das mensagens, das nossas saídas, onde um banco pra gente sentar e um bocado de gente passando pra comentarmos de tudo servia pro nosso divertimento. Saudade daquele Reveillon, do dia do show e de você cantando pra mim...

Saudade de mim, de quem eu era e do que eu sentia quando eu estava com você!

29 novembro, 2007

Rotina


Todo dia, todos os dias mesmo, eu faço a mesma coisa. A mesma rotina diária. Isso me irrita um pouco. Despertador do celular toca as 15 pra 6 da manhã, eu aperto desligar e volto a dormir, até que minha mãe abre a quarto e diz que já são 6 e 15 e eu estou perdendo hora. Escola, casa, almoço. Depois eu volto a dormir até as 2 e pouco, horário da novela da tarde, assisto sempre 'Vale a Pena ver de Novo', e admito que é a única novela que vejo. Internet, Tv, filme (vejo uns 3 - todos pela metade - por dia!). Em dias de prova eu estudo o dia todo, ou melhor, decoro o livro igual uma desesperada (o ano que vem isso vai mudar). Ás quartas tenho Pilates, minha única atividade física e olha lá. Ás quintas psicóloga, momento da semana que não perco nem a pau. Fim de tarde eu janto, janto cedo com minha irmã, ela vai embora pra faculdade e eu tomo banho. Mais Tv, qualquer outro filme, seriados que não perco e net (preciso ficar menos na frente desse computador). Antes de dormir eu leio um livro e tomo um chá (quando é inverno), mas leio no máximo dois capítulos, não aguento mais e acabo durmindo em cima do próprio livro.. E a rotina recomeça no dia seguinte!

Vivo fazendo planos pra que isso mude, pra que minha vida seja mais agitada.. que eu faça mais atividades físicas, consiga ir á academia umas 3 vees por semana, leia um livro todo no máximo dois dias sem dormir em cima dele, comece algum curso de teatro, dança ou até artesanato e, principalmente, que eu estude 3 horas diárias. Mas planos são planos, então nem preciso falar o que acontece com eles. Quem sabe um dia eu faça minha matrícula na ginástica ou então que eu recomece meu curso de inglês, um dia, é, um dia.

Grande próf!




"Obrigado por você existir em minha vida". A frase foi solta, sem muito enrola enrola, sem muito pensar... e ela não ficaria chocada se fosse dita pelo seu pai, pela sua mãe ou até por uma amiga. Mas também não havia sido dita por aquele menino que estava no pé dela há meses. Professor de gramática, antigo professor de literatura, que agora abandonara a turma. Aquela turma. Turma trabalhenta, turma bagunceira, turma de notas altas e de muitas notas ruins, turma animada, turma problema? Turma de amigos. E amigos dos professores. Foram dois anos com aquele professor, no começo ele não havia se adaptado muito bem, estava naquele esquema de ensinar e fazer aprender e só. A classe era nova para ele, mas tinha formação velha, muitos se conheciam há mais de dez anos. João teve de se acostumar com a tal turma nova, e definitivamente entrar na dança. Aquele esquema rotineiro de professor, de ensino tinha que ser tirado de questão e para aquela galera a forma de lidar ia ser diferente. Era preciso mais do que livros e apostilas, era preciso mais do que um bom professor com bom conteúdo em cima do palquinho, era preciso mais do que lousa cheia. O necessário era o interlaço entre professor e aluno e mais do que isso, era necessário que as palavras "professor" e "aluno" fossem retiradas do seu vocabulário.


Apelidos carinhosos foram criados, histórias de vida eram compartilhadas, piadas, risadas e resultado disso tudo? Todos aprovados, sempre. Apesar de uma nota baixa ou outra, João sempre dava um jeito de ajudar seus alunos-amigos. É claro que nem tudo sempre foi mil maravilhas... teve aqueles dias de briga, de stresse, de conteúdo atrasado por causa de tanta brincadeira, e até de aluno colocado para fora. Mas nada daquilo foi lembrado em seu ultimo dia na classe da sua melhor turma, como ele mesmo tinha dito.


Enquanto João dava seu discurso final e pedia desculpa por qualquer desentendimento e se lamentava por ter que deixar de dar aula, os olhos da menina enxiam - se de lágrimas. Ela estava sentindo a mesma dor de todos seus amigos que estavam dando adeus os melhor professor que já tiveram, mas havia algo a mais. Naquele momento veio à sua cabeça o melhor que o professor tinha feito em sua vida. Lembrou - se de quando foi pedir para mudar de sala, pois não queria mais ter que ouvir e nem olhar na cara de algumas meninas. Briguinhas de adolescente. João não havia deixado ela fazer a mudança de sala e nem se quer explicou o motivo. (Ele sempre não foi legal com ela?)


Ao final do discurso, ela foi até sua mesa, onde João fazia os reajustes finais nas notas dos seus amigos-alunos e então disse: -Obrigada, foi a melhor coisa que você já fez pra mim ou por mim! Ela ao menos tinha falado o que era, ao menos tinha citado a passagem que havia pedido pra mudar de sala, mas nada disso era necessário, João conhecia bem qualquer um dos seus alunos, leventou a cabeça em direção à ela e disse: -Agora está tudo bem né? Eu sabia que tudo aquilo era briga desnecessária, não adiantava você fugir disso. Ia ter que encarar, ia ter que amadurecer e ao lado delas.


Naquele momento, a menina pôs - se a chorar mais, abraçou João e repetiu novamente o "obrigada" sem dizer mais nada. Só ela sabia o quanto o professor tinha sido bom em sua vida, só ela sabia o quanto suas amigas tinham feito falta, só ela sabia o quanto a amizade tinha fortalecido depois da briga e só ela sabia o quanto ela mesmo havia amadurecido em função disso.


Ao mesmo tempo, enquanto João abraçava a menina, sentiu um aperto no peito também. Só ele sabia o quanto aqueles alunos lhe fariam falta, só ele sabia o quanto seu espírito de criança havia retornado nele e só ele sabia o quanto isso tinha sido bom. Só ele sabia o quanto ele aprendera com esses alunos, e quanto eles faziam bem em sua vida e o quanto ele sentiria falta daquela classe, enxugou os olhos da menina dizendo: "Obrigado por você existir em minha vida!".


28 novembro, 2007

João amava Teresa que amava Raimundo...


Sempre me disseram que um dia ou outro eu ia ter que aceitar a realidade, que ficar brincando de faz de contas não faria mais sentido e eu teria que sair da teoria do "um dia...". Nunca dei bola pra tais comentários, mas quem é que dá? Quando se está apaixonada é isso mesmo que acontece, você anda de olhos fechados, não quer ver a verdade na sua frente e muito menos quer encarar o fato do cara simplismente não te querer. Comigo sempre foi pior ainda, eu nunca tive motivo pra odiá - lo, pra ter raiva, ou pra nunca mais querer vê-lo. Pelo contrário, ele sempre me tratou como a melhor pessoa do mundo, sempre demostrou carinho, apego e até desejo (que hoje eu enxergo que tudo aquilo era realmente desejo e quem foi errada ou cega foi eu mesma). A verdade é que ele deve ter cansado, cansado de eu nunca ter reconhecido o que ele fazia por mim e então arrumou outra pessoa, outro alguém que demonstrou tudo o que ele precisava... Ou então foi a velha história de Drummond "João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém."


Mas agora não tem mais como fugir, aquela tal realizade veio à tona, e eu tive que aceitar que não há mais nada que eu possa fazer. Acabou. Acabou algo que simplismente nem começou, seja lá por minha causa ou seja por causa do poema de Drummond. O nosso ciclo de amizades não é mais o mesmo, não é mais pra mim que você telefone de madrugada porque está sem sono, não sou mais a melhor ouvinte sobre suas conquistas e derrotas, e não sou mais quem você procura pra contar que ficou de novo de recuperação de Matemática e que sua mãe vai ficar louca da vida...


Mas pra mim o que basta é saber que você tá bem, de uma forma ou outra, que tem alguém te fazendo bem e alguém que está te dando tudo o que eu não fui capaz. Eu até poderia te dizer que todo aquele amor que você mesmo criou em mim ainda existe e que não diminuiu nem um pouco, ou até mesmo aumentou mas que diferença isso faria na sua vida? Imagine só que bom seria se ao menos eu conseguisse falar tudo isso pra você, ou quem sabe fizesse você ler tudo isso...


Aceitar que a minha realidade mudou e que você não faz mais parte da minha vida eu já aceitei, o que falta agora é saber o que eu vou fazer em relação a isso, mas daí já é outro assunto (...)

Quem sabe um dia desses você ainda me ligue e fale "Oi Sá, sou eu.. deixa eu contar o que aconteceu..." como se nada tivese acontecido, e se isso algum dia passar pela sua cabeça saiba que o meu telefone continua o mesmo.

27 novembro, 2007

Começo




Final de ano é tudo a mesma ladainha né? Aquela lista enorme de coisas pra fazer pro ano seguinte, como a dieta levada a sério, a academia diária, e as quatro horas de estudos por dia... E coisas que, definitivamente, serem ser deletadas da nossa vida, aquele cara fdp que te esnobou o ano todo, passar o dia todo dormindo e roer unhas. Mas esse ano resolvi incluir uma coisa nova, que sempre quis, mas na verdade faltava aquele "empurrãozinho". Por onde começar um blog? Ou melhor, qual seria um texto ideal de começo de um blog? Apesar de sempre ter ido bem em redação, não quer dizer que sei escrever perfeitamente (falta muito ainda pra nota 10, acreditem!). Mas o que eu quero mesmo é ter um lugar, um cantinho só meu, onde eu possa escrever sobre diversos assuntos, e sobre o que penso sobre eles... Acredito que existem milhares de momentos em nossa vida que são exclusivos nosso, mas que gostaríamos de que todos ficassem sabendo, não é mesmo? E é esse meu propósito com esse blog, essa resenha diária.

Só espero que esse não seja mais um daqueles planos furados, que eu começo sempre, faço um mês (e olha lá) e paro. Espero e tenho certeza que não vai ser assim, quero escrever sobre minha vida diária certo? (Espero eu que ela não dure só apenas um mês né?)
Um começo é sempre um começo, um ponta pé, um empurrão, e cá entre nós, nem sempre o começo sai da melhor maneira... O que eu queria mesmo era ter um texto inicial, como qualquer blog, escrevendo sobre o que? Sobre o ínicio do blog, oras. Mas esse não é um assunto nem um pouco abordante, posso parar por aqui? E se você conseguiu ler até essa última linha, também agradeço.
Boa, (PUBLICAR POSTAGEM).